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Fukushima, Japão: Acidente Nuclear
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No último dia 11 de Março de 2011, o mundo assistiu estarrecido às imagens, amplamente divulgadas pela mídia, que mostravam a devastação de parte do território japonês causada por um forte terremoto (8,9 graus da escala Richter), seguido de Tsunami.
Uma das áreas afetadas por este terremoto foi a da Usina Nuclear de Fukushima, localizada na região nordeste da ilha, onde “Vazamentos radioativos foram registrados e um iminente desastre nuclear mobilizou a comunidade internacional.” O nível de radiação no entorno da usina superou em oito vezes o limite de segurança, forçando a evacuação da população em um raio de 20 km ao redor da mesma.
Por que a radiação nuclear preocupa tanto?
Em física, radiação é a emissão de energia por meio de ondas.
Determinados elementos químicos, por possuírem núcleos instáveis (quando não há equilíbrio entre as partículas que o formam), liberam raios do tipo gama, capazes de penetrar profundamente na matéria. É o caso dos combustíveis utilizados nas usinas nucleares, como o urânio e o plutônio.
Quando exposto a esse tipo de radiação, o corpo humano é afetado, sofrendo alterações até mesmo no DNA das células. Os efeitos da radiação podem se manifestar, ao longo de anos, após uma exposição não direta. São os chamados efeitos crônicos. Porém, quando ocorre contato com material radioativo, ou quando há exposição do indivíduo a grande quantidade de radioatividade, os efeitos tornam-se agudos. No caso de Fukushima, a radiação pode ter contaminado o ambiente por meio do vazamento de componentes radioativos, o que poderá resultar em risco para a saúde dos que consumirem água contaminada ou até mesmo alimentarem-se de vegetais contaminados ou de carne de animais que consumirem esses vegetais. A radiação pode comprometer a cadeia alimentar na região afetada. O Japão, por ter sido vítima da bomba nuclear lançada em Hiroshima no final da segunda guerra mundial, conhece muito bem os efeitos da radiação nuclear. Problemas crônicos como: câncer de pulmão, de pele, leucemia, esterilidade, infertilidade, queimaduras graves foram observados nessa população que até hoje sofre as consequências. Segundo pesquisas recentes, muitos dos descendentes dos indivíduos afetados pela radiação apresentam, ainda, altas taxas de infertilidade. É claro que são eventos completamente diferentes e tampouco podemos comparar este episódio com o ocorrido em Chernobyl, Ucrânia em 1986, (de maior gravidade). Contudo, a evacuação se faz necessária como medida de precaução e atendimento ao protocolo de operações para crises em usinas, aplicado pelo Japão.
Texto Adaptado de:
Ampudia, Ricardo - Revista Nova Escola
Publicado em Março, 2011
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Profª. Roseli Elena Andreazzi Finelli
Psicopedagoga
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Profª. Valéria gargano
Coordenadora do Ensino Médio
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